Sem praia, vou de Pracinha, né?

Fim das férias em Porto de Galinhas... Que pena!!! No retorno, tomamos um chá de aeroporto - mais de 5 horas de atraso para o nosso vôo. Mamãe ficou muito preocupada comigo, mas nem assim dei trabalho. Mimia, acordava, brincava, mamava e mimia de novo, até dar a nossa hora. No avião, o cansaço era tanto que mimi de lá, até aqui.

Não gostei muito de ter retornado a nossa rotina, isso é nítido. Estou mais irritada e brigona. Mamãe tenta amenizar meu descontentamento em ficar presa no apartamento da vovó e me leva para passear na pracinha onde encontro meus coleguinhas (Bernardo, Lucas, Pedro, Helena, Enzo, etc. - foto), mas tem feito pouco efeito.

A Tia Lô disse a ela que acha que meu descontentamento é justamente com o fato de que, aqui em BH, devido às suas atribuições diárias, ela acaba não cuidando de mim 24 horas como durante a viagem e, é disso que eu sinto falta. Além disso, existe o agravante de estarmos, temporariamente, morando na casa da vovó. Lá é ótimo, mas não existe rotina e, para a mamãe, é impossível estabelecer a minha rotina nesse ambiente tão tumultuado. Durante a nossa viagem não, ela respeitou meus horários de soninho, de diversão e de alimentação, o que me manteve um anjinho.

Mamãe está sempre cuidando dos detalhes do meu dia-a-dia: comprar frutinhas para as papinhas e suquinhos, legumes para as sopinhas, biscoitinhos e pãezinhos diversos para o bebê não enjoar, fraldas, lenços, leite e farinha para o neném mamar, agendar pediatra, levar para vacinar, cuidados diários como banhozinho, preparar e dar os alimentos e fazer mimi... Além disso, ainda cuida de algumas coisas da casa do vovô e da sua própria vida. Por isso, aqui sinto falta da presença dela apenas para a curtição, como estavámos na praia.

Mamãe disse que quando eu crescer mais um pouquinho, entenderei que todo o tempo que gasta com outras coisas, é em meu benefício e seu pensamento está em mim e, se tudo der certo, nossa vida irá entrar nos eixos o mais rápido possível.